sábado, 7 de novembro de 2015

14 A batalha das trincheiras



Outro grupo de judeus decidiu destruir Maomé. Forjaram uma aliança com os habitantes de Meca além de com outra tribo das grandes tribos árabes e se dirigiram em direção a Medina. Maomé se inteirou desta notícia graças aos espiões e imediatamente se pôs a fortificar os pontos mais fracos de Medina com a construção de uma larga trincheira. Quando os judeus e seus aliados chegaram, não puderam passar a trincheira e rodearam a cidade com suas tropas.
Convenceram, com certa dificuldade, a tribo judia que restava em Medina para que se aliasse com a coalizão atacante. Como de costume, a notícia chegou aos ouvidos de Maomé (sempre contava com a melhor inteligência) e ele enviou alguns de seus espiões a semear a discórdia entre os atacantes. Sua missão teve êxito, enganou a cada um dos bandos, fazendo-lhes crer que não podiam confiar uns nos outros. Com o tempo, os guerreiros de Meca se renderam. Estavam ficando sem comida e água, por isso decidiram voltar para casa. Então, Maomé se centrou na tribo de judeus que ficava em Medina.

Extrato da Sira:
I684 Maomé fez um chamado a suas tropas e elas se dirigiram aos judeus. Cavalgou até a fortaleza e gritou: “irmãos dos símios, vocês caíram em desgraça frente a Alá, vão receber sua vingança”.

Aos judeus não lhes restou outra opção a não ser se converterem ao Islã ou renderem-se e fazer frente ao juízo de Maomé. Eles não queriam se converter por isso Maomé escolheu um de seus tenentes para que emitisse um juízo em seu lugar.


Extrato do Hadice Sahih Bukhari:
Livro 5,58,148 Quando alguns dos judeus que ficavam em Medina concordaram em obedecer ao veredicto de Saed, Maomé o mandou chamar. Ele se aproximou da mesquita no lombo de um burro e Maomé disse: Fique de pé diante de seu líder”. Depois acrescentou: “Saed, diga o seu veredicto a essa gente”. Saed respondeu: “Deve-se decapitar seus soldados; as mulheres e as crianças deverão virar escravos”. Maomé, satisfeito com o veredicto, disse: “Você emitiu um veredicto digno da aprovação de Alá ou de um rei”.

Obrigaram aos judeus cavarem suas próprias tumbas. Maomé e sua mulher de 12 anos se sentaram para observar todo o dia e boa parte da noite, enquanto decapitavam 800 homens. Salvaram-se desde destino os meninos que ainda não tinham pelos pubianos e se criaram como muçulmanos.
Repartiram o espólio, ficando Maomé com os 20% habituais e o resto dividiram entre os guerreiros. Levaram as mulheres a uma cidade próxima, onde as venderam como escravas sexuais. A única exceção foi a judia mais Formosa, que Maomé reservou para ele. Havia matado seu marido e a todos os homens de sua família e agora a utilizava para seu próprio prazer.

O Alcorão menciona este acontecimento:
33:26-27 E desalojou de suas fortalezas os adeptos do Livro (os judeus) que haviam secundado os coligados e infundiu o terror em seus corações: parte deles matastes; e parte capturastes. E Deus fez-vos herdeiros de suas terras e casas e posses e de outra terra que nunca havíeis pisado. Deus tem poder sobre tudo.  

Comentários do autor:
Não costumo ficar sem palavras, mas não sei o que dizer sobre este feito. As pessoas que não leram estes livros sempre me dizem que seu significado depende do modo como se interpreta, e sobre isso vou deixar que decida como vai querer interpretar esta ação. Mas vou fazer uma pergunta para que medite sobre ela. Por que os muçulmanos “radicais” estão tão interessados em cortar cabeças? Os sauditas fazem isso por crimes tão atrozes como não estar de acordo com Maomé ou tomar a decisão de mudar de religião. Os jihadistas se divertem decapitando kuffar (mesmo se são cooperantes) e publicando o vídeo na internet. Agora já sabemos qual exemplo que estão seguindo.
Para um cristão, Jesus nunca fez nada errado. Não mentiu, nem fez armadilhas, nem roubou, nem fez juramentos em vão, etc. De fato, era um homem perfeito. O que a maioria não repara é que o motivo pelo qual ele nunca se comportou de forma errada se deve ao nosso conceito do que é bom e do que é mau ser baseado no exemplo da sua vida. Se Jesus houvesse levado um estilo de vida diferente, as sociedades baseadas no Cristianismo teriam um conceito diferente do que é correto e do que não é, e outro conceito do bem e do mal.
Na história da humanidade há exemplos de pessoas que, mesmo se dizendo cristãos, cometeram atos de uma brutalidade que se rivaliza com a de Maomé. Isto não afeta o que é o Cristianismo, porque ele não se baseia no exemplo dessas pessoas, mas sim no exemplo de Jesus tal como ficou registrado nos Evangelhos. Do mesmo modo, o Islã não se baseia no exemplo de qualquer muçulmano, mas sim no exemplo de Maomé tal como está na Sira e nos Hadiths. O Islã assegura que Maomé é um homem perfeito e o modelo a ser imitado para todos os muçulmanos em todos os momentos (Alcorão 33:21 e 68:4)
  
Escravidão
Maomé sempre sancionou a escravidão. Um de seus primeiros seguidores era um de seus escravos. Quando capturava as pessoas, se não matava ou pedia resgate por eles, os vendia para que fossem escravos. Principalmente com as mulheres, que eram valiosas porque vendia para serem escravas sexuais. Maomé tinha muitos escravos, que comprava, vendia e capturava. Teve um filho[1]  com uma escrava, uma jovem cristã chamada Maria. Na história islâmica a escravidão não só era aceitável, como também conveniente, dado que ajudava ao progresso do Islã. Sua abolição se deveu a conquista das terras islâmicas por parte de nações cristãs, mais concretamente, o Reino Unido e os Estados Unidos. A escravidão ficou oficialmente abolida na Arábia Saudita em 1962 pela pressão do Ocidente, ainda que ainda persista de maneira não oficial em alguns países muçulmanos.
A África subsaariana era uma das principais fontes de escravos para os muçulmanos. Quando Barak Obama ganhou as eleições presidenciais nos Estados Unidos, a imprensa informou que a Al-Qaeda lhe considerava um “escravo doméstico” ou “o negro de casa” (house negro).”[2]
Em Árabes e palabra abd significa escravo. O nome “Abdullah” quer dizer escravo de Alá. A palabra abd também signfica “negro”.

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