sábado, 7 de novembro de 2015

33 Como explicar o Islã para as pessoas



«É mais fácil enganar as pessoas do que convencê-las de que foram  enganadas». – Mark Twain

A princípio, quando aprendi a verdade sobre o Islã, esta me impactou e eu queria explicar às pessoas. A reação gerada me pegou de surpresa. Meus amigos mais tranquilos de repente me evitavam sempre que podiam. Os mais extrovertidos me repreendiam, tachando-me de racista, intolerante e até de fanático. Não era algo que eu esperasse e tardei em entender o que se passava. Para poder compreender sua reação tinha que conhecer algo mais sobre o processo que normalmente recebe o nome de lavagem cerebral.
Este é o processo no qual um agente externo controla os pensamentos e ações das pessoas. Requer o uso de uma série de técnicas diferentes, mas, na essência, se trata de um processo que se aproveita do mecanismo de sobrevivência do ser humano.
Quando ouvimos várias pessoas repetirem constantemente as mesmas coisas nosso cérebro tem a tendência de acreditar nelas. Este é um importante mecanismo de sobrevivência, porque a maioria desses dados costumam estar corretos. Quando alguém diz para você que não se meta em uma caverna porque dentro existe um urso enorme, o mais inteligente é escutar, por esse motivo nosso cérebro funciona deste modo.
As seitas religiosas se aproveitam deste fato e amplificam sua eficácia utilizando técnicas como a privação de sono, a mudança de horário para as refeições, etc. (encontramos muitas dessas técnicas no Islã, sobretudo durante o Ramadã). No entanto, há um modo mais frequente de usar este processo e é o que empregam aqueles que têm acesso aos meios de comunicação massivos.

Os publicitários compreendem que se bombardeiam constantemente nosso cérebro com mensagens que nos dizem “nosso produto é bom”, pouco a pouco modificarão nossa opinião. A nós nos agrada pensar que esse tipo de manipulação não nos afeta, apesar de que os dados sugerem o contrário.
O Islã político utilizou esta técnica com bastante êxito. Desde algumas décadas, nos diz constantemente que o Islã é bom, “igual ao Cristianismo” e coisas do tipo, de tal maneira que agora muitos estão com o cérebro inclinado a acreditar. Escutamos esta mensagem da boca de presidentes e primeiros ministros. Os professores repetiram, a imprensa também, os líderes religiosos e praticamente qualquer um na posição de autoridade. Por isso, a maioria das pessoas crê que é verdade.
O problema ao se tentar fazer lavagem cerebral nas pessoas é que uma vez que se descubra a verdade, nenhuma técnica empregada convencerá para que creia na mentira. Quando alguém olha dentro da caverna e não encontra nenhum urso, é impossível que lhes digam a ideia contrária.
Claro, alguém que se dedica a estas técnicas e é medianamente inteligente já sabe que é desse jeito, por isso usa o hábil truque de “isolar” as pessoas da verdade. Além de fazer a lavagem cerebral para que creiam em “uma mentira,” convencem de que todo aquele que tenta dizer a verdade é malicioso e por isso não deveria prestar atenção. Se o escuta, acabará sendo como eles e a sociedade o repudiará. Os muçulmanos desqualificam estas pessoas ao chamá-las de racistas, fanáticos, islamofóbicos, intolerantes, ignorantes, etc. Ouvimos tantas vezes que começamos a acreditar.
Este processo tem sido tão eficaz que nestes momentos, quando as pessoas escutam alguém criticando o Islã, de maneira instintiva acreditam que essa pessoa é um fanático religioso e malvado. Por esse motivo, farão o que for preciso para evitar escutar o que tem a dizer.
Para que as pessoas entendam este ponto de vista é necessário que admitam que são eles que estão errados. Os que compreendem a natureza humana saberão que costuma ser mais fácil um camelo passar pelo fundo de uma agulha do que obrigar alguém a algo assim.
Não esperava esta reação e ainda custo a acreditar o quão foi eficaz o processo. Escutar as pessoas que em outros aspectos são inteligentes e racionais mas que se nega por completo a escutar um
argumento perfeitamente lógico, como se essas palavras pudessem infestá-los, abriu meus olhos. É provável que isto também o surpreenda, mas uma vez que compreendi esta reação, encontrei modos de contorná-la.
Quando comecei a escrever este livro, enviei a vários correios a amigos que me responderam com críticas por ser tão intolerante e fanático. Depois disso, decidi voltar a escrever com cuidado o texto para que fosse o mais neutro possível. Evitei criticar o Islã de forma precipitada, sobretudo nos primeiros capítulos, para evitar as reações daqueles a quem o cérebro foi lavado. Este enfoque cuidadoso funcionou muito bem e muitos dos que haviam tido uma resposta hostil descobriram a verdade.
Isso pode parecer estranho. Afinal de contas, de que serve falar sobre o Islã se não for para criticá-lo? A vantagem deste método é que, uma vez que as pessoas compreendam como o Islã é de verdade, você já não precisa dizer que ele é mau, basta deixar que as pessoas tirem as suas próprias conclusões. Basta você explicar que os muçulmanos estão obrigados a imitar o comportamento de Maomé, e depois a única coisa que precisa fazer é mostrar sua biografia. Depois disso, até a pessoa mais politicamente correta compreenderá o problema.
Sempre que quero explicar a alguém o Islã, eu digo que “investiguei” ou que “li muito sobre o assunto” e comento como é interessante. A maioria quer saber mais sobre o Islã porque o que sabem não lhes parece que seja de todo correto. Normalmente, chegado a este ponto, não discutir mais nada a não ser o básico. Costumo contar que os muçulmanos devem seguir o exemplo de Maomé e que o Alcorão é difícil de compreender. Depois, me ofereço a dar-lhes um material mais interessante.
Sempre recomendo este livro, não porque seja eu o autor, mas porque é o melhor modo que conheço para explicar o tema aos principiantes, sobretudo se são céticos. Além disso, tem a vantagem de estar disponível na internet de forma gratuita em Português. Por azar, há poucas pessoas que querem ler um livro tão longo no computador.
Há outros livros, como os de Bill Warner, Daniel Scott ou Brigitte Gabriel, que são melhores por diversos motivos, mas creio que este livro é mais útil para começar com o tema. Claro que pode recomendar outro livro, somente tenha certeza de que não gere demasiada confrontação, ao menos nos primeiros capítulos, porque isso pode desanimar aos leitores politicamente corretos.
Sobretudo, evite as críticas ao Islã, até você ver que a outra pessoa já saiba a verdade e, inclusive, deixe que seja o outro que comece. Se as pessoas não estiverem interessadas, é melhor não insistir. Frequentemente acabam descobrindo tudo por conta própria, o que faz com que tenham perguntas e voltem depois para consultá-las. Uma vez que você já tenha plantado a semente, há ocasiões nas que estas podem crescer sem mais ajuda.
Sempre que alguém se mostre hostil ante a verdade é melhor não insistir. Basta dar-lhes material adequado e deixarem que decida por sua conta. É melhor mudar de assunto e conservar a amizade. Mais adiante nos surpreenderemos ao ver quantos descobrem a verdade sem mais ajuda. Se persistimos, somente reforçamos suas barreiras. Este tipo de enfoque nos evitará desgostos e será mais útil na hora de conscientizar as pessoas sobre os perigos da expansão islâmica.
 
 

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